Textículo (*) s. m., texto ridículo; texto pequeno. (* não existe no dicionário)
25.1.10

Um neutrófilo persegue uma bactéria staphylococcus aureus.

 

 

Acontece a toda a hora no nosso corpo.

 

Vencemos a maioria delas. Aliás quando não vencemos, o resultado é catastrófico.

 

 

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7.12.09

Homeopaticamente falando.

 

E rindo.

 

 

Porque a tristeza não paga dívidas.

 

 

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16.7.09

Com uma regularidade metronómica são publicados estudos científicos, alguns deles confirmando aquilo que o senso comum já sabe sobre certos alimentos, dando-lhe usos sobejamente agradáveis sem sabe bem porquê. Desta feita são os morangos o rei da festa. São bons para o coração, contra o cancro e o envelhecimento, para quase tudo excepto unha encravada.  :)

 

 

E indispensáveis em certas ocasiões. Com ou sem chantilli e se por acaso se sentirem mais empreededores/as deixo um sure-shot para uma companhia que goste do sabor a hortelã(é muito importante saber antecipadamente) do Elvira's Bistrot.

 

Morangos em calda de hortelã

500 g de morangos(chega para uma noite inteira); 3 colheres (sopa) de açúcar granulado; 3 colheres (sopa) de hortelã fresca picada; 1 colher (chá) de amido de milho (Maizena); folhas de hortelã fresca

Colocar 300 ml de água num tacho pequeno, juntamente com o açúcar e a hortelã picada. Levar a ferver, mexendo para dissolver o açúcar. Retirar o tacho do lume e deixar repousar por 4-5 minutos. Filtrar a calda e deixar arrefecer um pouco. Adicionar o amido de milho, batendo até este dissolver na calda. Lavar os morangos e eliminar os caules; escorrer. Cortar os maiores em metades. Colocar os morangos numa tigela grande. Regar com a calda de hortelã os morangos e cobrir com filme transparente. Reservar durante pelo menos 2 horas no frigorífico. Servir bem fresco, decorado com folhas de hortelã.

 

 

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10.7.09

Ser feliz é mais fácil do que à primeira vista pode parecer, em qualquer campo que se pretenda, basta aplicar dois passos, por exemplo no emprego, primeiro encontrar algo que se goste mesmo de fazer e segundo convencer alguém a pagar-nos uma pipa de massa por isso. Boa sorte!? Outro exemplo típico a felicidade, simples também, primeiro uma lobotomia pré-frontal é um bom começo e segundo nunca, mas mesmo nunca ficar chateado com algo que que esteja fora do seu controle, tudo o resto são escolhas.

 

Mais um exemplo de inquietação é o corpo, para esse a solução em dois passos é exercício, exercício, exercício e segundo ter nascido com os genes para tal. Simples!? A saúde também pode ser atingida desde que não se perca de vista os quatro grupos alimentares básicos, a saber Sal, Gordura, Açucar e Cafeína e segundo ter sempre à mão o contacto dum bom cardiologista.

Para terminar uma das razões mais frequente de causa de angústia é o não ter tempo para si próprio e para os outros, do mesmo modo dois passos, desligar o computador e ir a uma loja de ferragens comprar um martelo de tamanho médio, na verdade já gastei os dois; esqueçam o primeiro porque é opcional; assim o segundo, munido do martelo destruir o computador em pequenos pedaços e ir viver a vida. Bom fim-de-semana!
 

 

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24.6.09

Post roubado à Rititi!

"HOSPTITAL CURRY CABRAL, LISBOA, 17 DE JUNHO DE 2009
(...)à porta desta reputada instituição hospitalar um fornido segurança vociferava ao telemóvel os seus assuntos também fascinantes e pelos vistos cruciais para os destinos da humanidade enquanto uma senhora velha, daquelas que de tão velhas já só podem ser tratadas por velhinhas, se mantinha imóvel na entrada rodeada de ambulâncias e gente que passava, dobrada sobre si mesma. E sozinha. A senhora está bem? Ó segurança, já viu se a senhora está bem? ah, ela (uuuuf), quer ir às urgências, e o segurança, não faz nada? eu? ela que dê a volta ao hospital que a porta das urgências é do outro lado, mas já reparou que a senhora não pode andar? Silêncio. Costas voltadas. Num hospital. E lá fui eu, armada em nada, só em pessoa, para dentro do hospital pedir que uma enfermeira pegasse numa cadeira de rodas para levar a senhora velhinha às putas das urgências. Quer o quê? alguém que trate da velhinha, a senhora funcionária não poderia pedir a esse outro segurança tão bem aposentado na sua cadeira de importante para dar um jeito? eu? era o que mais me faltava, não estou aqui para isso, então dê-me a cadeira a mim, ah mas senhora não faz parte do pessoal habilitado para retirar material hospitalar, aliás, quem é a senhora, um familiar? Eu? Eu só vim levantar dinheiro! A funcionária, ante tal absurdo, durante uma caganéssima de segundo viu a luz, vá-se embora descansada que eu peço a uma auxiliar para ir ver da senhora. E lá fomos nós pouquíssimos descansados à nossa vida, pagar o arranjo do carro à oficina que não aceita cartões estrangeiros. Mas voltámos, ai se voltámos ao hospital, de nome Curry Cabral, e lá estava a velha, à entrada do hospital, a entrar toda dobrada num táxi que caritativo se ofereceu para a levar grátis às urgências, enquanto sua excelência o besta do segurança, do alto da sua farda e dos vinte e inúteis anos, continuava ao telemóvel, grunhindo a estupidez da sua existência. Então, ó senhora funcionária mas que raio, aaah pois, então é assim, de facto foi lá fora a auxiliar e até lhe levou um copo de agua, está a ver, mas senhora (velha, velhinha), estava confusa, sabe como são os velhos, queria ir às urgências, enganou-se na porta, mas as urgências não são aqui, aqui é só para consultas externas e eu até a levava, mas estou aqui cheia de trabalho, e a auxiliar também tinha mais que fazer. E se fosse a sua mãe, a sua avó, também a deixava lá fora, às quatro da tarde, a trinta e muitos graus, sozinha? E para que servem vocês? Para que serve um hospital em Portugal? Grunhidos ante a desesperação de um casal indignado por culpa de uma velha anónima.
Isto é o Curry Cabral, um hospital português. De todos aqueles funcionários com quem tivemos contacto não houve uma alminha que tivesse o mínimo, já não digo de profissionalismo, mas pelo menos de decência, humanidade, compaixão, amor ao próximo, dignidade. Uma velha que mal podia andar, curvada, sozinha, desorientada, só lhes mereceu a estes seres apáticos atrás do seu guiché uma infinita indiferença, um encolher de ombros assombroso. E isto em Lisboa, nem quero imaginar o resto do país, onde a terceira idade é a única idade que habita as vilas, as ruas, os centros de saúde, os hospitais. Ser velho em Portugal é sinónimo de abandono, toda a gente sabe disto, mas que num hospital, de nome Curry Cabral, se profissionalize este desamparo, que se maltrate assim os velhos, já nem é mau: é pecado. É o resumo do país de merda onde envelhecer é o pior dos pesadelos se o dinheiro falta e os filhos acham que são órfãos.
Porque os velhos são uns chatos, estão sempre doentes, cheiram mal, repetem sempre os mesmos doeres, entopem as salas de espera com os mesmos queixumes de sempre, oxalá morressem todos e fôssemos todos saudáveis, e bonitos e altos e não chateássemos os funcionários de nenhum hospital, que tanto têm que fazer, atrás do seu guiché de gente ocupada e importante, em vez de tratar de doentes que é para isso que são pagos."

Palavras para quê!
 

 

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