"(...)Questionado sobre quem rouba, Ferraz deu uma resposta inteligente: "Todos os que podem." Se a apropriação indevida de dinheiros e bens está limitada a quem tem poder para o fazer (e a sua punição depende de uma justiça gravemente doente), já o roubo de tempo está ao alcance de toda gente e temos de o combater, pois, como nos avisa sabiamente Jim Rohn, um especialista em motivação, "o tempo é mais valioso do que o dinheiro, porque podemos ganhar mais dinheiro, mas não podemos ganhar mais tempo". Para sermos mais competitivos, temos de aprender a gerir o tempo, saber privilegiar o prioritário ao urgente, reeducar os ladrões de tempo que não sabem trabalhar, promover a pontualidade, castigar os atrasados que nos fazem perder tempo, e expurgar as empresas dos abusadores de tempo que as infestam. Chegado ao fim, espero que considerem bem empregue o tempo investido na leitura desta crónica. A última coisa que eu queria era roubar-vos tempo.", raptado do Jorge Fiel no DN de hoje, com uma pequena correcção.