O palavrear agressivo e ameaçador daquela professora é atroz e dúvido que cumpra algum parametro pedagógico. E nem sequer vou comentar o contéudo, que é um maná.

Talvez me exceda no rigor, mas outras gravações de conversas privadas "igualmente" reveladoras não surtiram acções tão rápidas quanto claras e formais! Mas isto sou eu que sou parvo, desculpem lá!

Ao almoço assisto na televisão à orgia voyeur da entrega da menina russa à mãe biológica. Era necessário esta brutalidade? Anteriormente, no caso Esmeralda já o mesmo se me tinha suscitado! Não haveria um sítio onde esta transferência pudesse ter sido realizada com maior recato?
 

Já se aregimentaram as costumeiras carpideiras e se de um lado se berra "Não há almoços grátis!" do outro grita-se "Inocência até prova em contrário!".

"Não é suficiente trabalhar segundo as regras, é necessário ter noção do que é correcto.", Michael Martin, o "presidente" do Parlamento britânico dixit.

Não tarda surgirá a ideia dum portal de almoços, tecnológica, simples e ecológica, onde todos deverão divulgar com quem se almoça e onde, no final apresentar uma acta e não esquecer a factura.

Vem de longe o cisma entre futebol e rugby. Fica aqui uma engraçada alfinetada!

O futebol, cá no burgo, mais do que o desporto é a forma de escapismo por excelência. Até o país é um rectângulo.

Fiquei esta semana com a convicção que a pior injustiça que grassa no rectângulo é a falta de justiça. :)

Sendo português e caminhado a passos largos para o quadragésimo aniversário, estou naturalmente propenso ao pessimismo. "O pessimismo é um luxo em tempos de abundância... Em épocas difíceis, o pessimismo é indulgente e uma sentença de morte autoinfligida." Não fui eu que escrevi, foi Evelin Lindner.

Quando convocamos apenas destinos nebulosos e negativos cegamos para a possiblidade de sucesso e no entanto temos os motivos, as ferramentas e alguma sabedoria, falta-nos em transparência e colaboração o que nos sobra em resiliência.

Deixei de ver noticiários, evito sites notícias e blogs e debates de opinativa confrontação e ainda não percebo bem porque compro o jornal diáriamente. Volta-me à cabeça a ideia de chegar à junta de freguesia e devolver o cartão de eleitor e dizer "Esquecam-me!". E não devia.

Finalmente e aparentemente termina a novela Esmeralda.

Com a decisão que acho mais justa. Agora que a miúda cresca dentro da normalidade possível e seja feliz!

E qualquer que tivesse sido a decisão, "Salomão" não sai bem na fotografia, neste, como noutros casos a justiça tarda e muito. Adenda via Sem Pénis, Nem Inveja.