Sei de um rio.
Há saudade que é autêntica na sua voz.
Ah!! Fadista!!!
Sei de um rio.
Há saudade que é autêntica na sua voz.
Ah!! Fadista!!!
"Perguntaste-me outro dia Se eu sabia o que era o fado Eu disse que não sabia Tu ficaste admirado Sem saber o que dizia Eu menti naquela hora E disse que não sabia Mas vou-te dizer agora Almas vencidas Noites perdidas Sombras bizarras Na mouraria Canta um rufia Choram guitarras Amor ciúme Cinzas e lume Dor e pecado Tudo isto existe Tudo isto é triste Tudo isto é fado Se queres ser meu senhor E teres-me sempre a teu lado Não me fales só de amor Fala-me também do fado É canção que é meu castigo Só nasceu p'ra me perder O fado é tudo o que eu digo Mais o que eu não sei dizer", Tudo isto é fado de Aníbal Nazaré
Filme de 1966 raptado do clã Patrício.
Aconselho também o livro "A campanha do Argus" sobre a mesma temática.
Fazem quarenta anos os Monthy Python.
E agora para algo completamente diferente, Amália Rodrigues legendada em japonês.
"Toda a poesia - e a canção é uma poesia ajudada - reflecte o que a alma não tem. Por isso a canção dos povos tristes é alegre e a canção dos povos alegres é triste.O fado, porém, não é alegre nem triste. É um episódio de intervalo. Formou-o a alma portuguesa quando não existia e desejava tudo sem ter força para o desejar. As almas fortes atribuem tudo ao Destino; só os fracos confiam na vontade própria, porque ela não existe. O fado é o cansaço da alma forte, o olhar de desprezo de Portugal ao Deus em que creu e também o abandonou. No fado os Deuses regressam legítimos e longínquos. É esse o segredo sentido da figura de El-Rei D. Sebastião.", Fernando Pessoa dixit.