Textículo (*) s. m., texto ridículo; texto pequeno. (* não existe no dicionário)
19.11.09

Em Junho de 2008, Marc Faber, Analista de Investimentos, encerrava o seu boletim mensal com um comentário engraçado sobre o estudo do "governo" Bush que visava lançar um projecto de ajuda à economia norte-americana: "O Governo Federal está a conceder a cada um de nós uma bolsa de U$ 600,00. Se gastarmos esse dinheiro no supermercado Wall-Mart, esse dinheiro vai para a China. Se gastarmos em gasolina, vai para os árabes. Se comprarmos um computador, vai para a Índia. Se comprarmos frutas e vegetais, irá para o México, Honduras e Guatemala. Se comprarmos um bom carro, irá para a Alemanha ou Japão. Se comprarmos bugigangas, irá para Taiwan... e nenhum centavo desse dinheiro ajudará a economia americana. O único meio de manter esse dinheiro na América é gastá-lo com prostitutas e cerveja, considerando que são os únicos bens ainda produzidos por aqui. Já comecei a fazer a minha parte..."

Recebeu dum brasileiro um comentário igualmente bem-humorado:
"Realmente a situação dos americanos parece cada vez pior mas lamento informar que, depois desse seu email, a Budweiser foi comprada pela brasileira AmBev. Portanto, restaram apenas as prostitutas, porém, se essas passarem parte de dinheiro para os filhos, a maior parte irá parar a Brasília."

 

O ecónomistas tem um humor particular, normalmente sai-me do bolso. "O ministro da Economia, Vieira da Silva considerou, esta quinta-feira, que o facto de a selecção nacional ter conseguido a qualificação para o Mundial da África do Sul é uma boa notícia para a Economia portuguesa. O ministro sublinha que esta é uma qualificação que tem «uma relevância económica significativa». Também questionado pelos jornalistas sobre os resultados das novas estimativas da OCDE, Vieira da Silva preferiu não comentar os dados alegando que ainda não os viu e prometendo falar sobre estas novas previsões no final do Conselho de Ministros desta quinta-feira." O gajo tem ou não tem piada!?

 

 

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29.4.09

Ainda não cheguei à fase do no-meu-tempo-é-que-era-bom mas acho que já a consigo vislumbrar no horizonte. O salto quântico de mais três anos de estadia obrigátoria na escola, se desprovido de sentido revelar-se-á tão inócuo quanto vazio. Não seria má ideia a rapaziada terminar os estudos bem preparado para a vida e já agora que a "pena" é longa e para cumprir se empenhem. Não espero terminem a escola a saber o que é uma transformada de Fourier e menos ficaria supreendido se a resposta não for além de "Um travesti francês!?".

Ainda que os semestres académicos não passem duma longa procissão para as "queimas", mesmo não se sendo Einstein, esse rapazola capaz de dar uma volta nas equações do Fourier e com elas fazer uma "análise de séries temporais no domínio da frequência” confirmando em 11,11anos o ciclo das manchas solares, isto quando "popularmente" inábil para a matemática. Mas que para além das farras e bebedeiras, às quais, também, não me fiz rogado e já que a engenharia impregnou o transformismo de tais equações na maioria das tecnológias actuais como MP3, JPG, MPG, GPS, Modem, WIFI, GPRS, LCD, a lista não termina, incautos à sua presença conviria ao menos dar-lhe um uso criativo, para tal haja talento e trabalho, o conhecimento esse presume-se ser encontrado na escola, na melhor das hipóteses.

 

Demonstrada fica a falibilidade da tecnologia existente fundada no ímpeto norteamericano, na exatidão helvética, na durabilidade germânica, no engenho japonês e no temperamento francês! Para finalizar o tal Fourier foi o primeiro a falar em "calor obscuro"(não podia acabar sem a clássica malícia francesa :) ), quando se deu conta do fenómeno de efeito de estufa, causado pela interação de certos gases com os raios vindos do astro periódicamente sarapintado, tudo isto por volta de 1824. Portanto não será tão cedo que este ávec nos deixará em paz!

 

 

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3.2.09

Um tipo manda um "bitaite" sobre o andar ecológico da carruagem e a rapaziada começa logo a mandar larachas. Vou elaborar sobre algumas: deixa de "blogar", para além da electricidade que consomes, os computadores estão cheios de metais pesados e material não reciclável e já agora desfaz-te da televisão, só te faz perder tempo que podes usar a fazer manteiga; e porque não desligar a electricidade a partir da nove da noite como fazem na Coreia do Norte.

 

Nada de piscinas que ocupam muito espaço e desperdiçam imensa água, cheias de composto para o cultivo de soja, é que era. Não arranjes animais de estimação, é uma inconsciência, com tanta fome no mundo, um cão-de-loiça ou um gato peluche de fibras de cânhamo serve e se já tiveres, escova-o aproveitando o pêlo para tricotar uma camisola e fazeres-te passar por um ecomartir; faz exercicio, mas não abuses, senão ficas com muita fome e capaz de comer metade dos nabos que crescem por perto, porque esquece tudo o resto que cresce a mais de cem quilometros, os morangos, bananas, mangas, chocolate, café, o whiskey, etc, a não ser que provenham de comércio justo; salva as árvores eliminando o uso de papel-higiénico e todos os produtos de de limpeza pessoal e caseira e vive como no século XVI.

 

 

 
Nunca vás a um sítio para onde tenhas de voar ou ir de carro, toca a andar a pé, podes gozar a paisagem duma praia brasileira em postais de papel reciclado impregnado de pigmentos naturais e assim gozar as tuas férias pertinho de casa levando os míudos ao parque infantil, de preferência adoptados no terceiro mundo, porque o mundo já tem população suficiente.

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2.2.09

É o que que me comprometo plantar, ainda este ano, para compensar a emissão de quatro toneladas de CO2, pelas quais vou ser responsável nas minhas próximas viagens de avião.

 

Segundo umas pesquisas que fiz, é esta uma das formas de neutralizar a ofensa ao planeta. Não sei se resolve, pelo menos sinto a culpa mais aliviada.

 

Ainda não sei quais. Alguma ideia?

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