É este o nome de uma fábula de La Fontaine(séc XVII), a respeito dum traficante marítimo que muito enriqueceu e os seus dias de jejum, devotamente cumpridos, passaram a autênticos banquetes. Gabava-se do seu savoir faire e do seu talento em correr riscos e a investir o seu dinheiro. No entanto, as coisas mudaram, os ventos foram-lhe contrários, empobreceu. E não é que desatou logo a incriminar a Fortuna, o Destino, a Sina.
Espero vir a ter de roer o braço cerce, estando enganado, mas esta notícia "Taxas Euribor arrancam semana a subir", não augura nada de bom e pode vir a ser o sinal de que, verdadeiramente, a crise começa agora. Vou guardar um pacote de sal e outro de pimenta, só para o caso de vir a ser necessário.
"O orçamento deve ser equilibrado, o Tesouro aprovisionado, a despesa pública reduzida, a arrogância dos dirigentes moderada e controlada e a ajuda externa condicionada de modo a que Roma não vá à falência. As pessoas têm que reaprender a trabalhar em vez de viverem da assistência pública." Cícero – 55 a.C. In “República”