Enche-me de orgulho saber que hoje se inaugura o maior quartel de bombeiros da península ibérica, em Sacavém, ainda que ibérico seja o mínimo admíssivel, mundial ou europeu seria bem mais distinto. Cá no burgo nada de constroi para ser pequeno e quando o é custa como enorme fosse, noutras alturas foram os centros comerciais, parques de energia solar, pontes, barragens, a lista no superlativo é extensa e pouco duradoura, subsiste até que outra nação se empenhe em nos humilhar.
Também, parece "descer" a superioridade divina do quinto império sobre qualquer um que ultrapasse a fronteira, graça essa que lhe desaparece no retorno, sumindo por troca com os estrangeiros que pisam a lusa pátria. É um equilibrio primoroso, Lavoisier aplaudiria. Como exemplo regressou à selecção um treinador, que até pisar o burgo era a sumidade da bola, uma vez cá, passou a ser considerado vulgar, quer-se campeão mundial e caso cultivasse uma bigodaça e o afirmasse em brasileiro já haveria bandeirinhas penduradas nas janelas. Campeão de futebol, espero, porque de bisca lambida já temos de sobra.
Noutro campo é usual afirmar-se a excelência dos nossos investigadores fora de portas e na verdade muitos deles merecem as loas e também os nigerianos, coreanos e chilenos, etc. que buscam sistemática e versadamente o conhecimento, confundir isto com a tomada das portas do castelo, é nacionalismo açaimado fundado na soberba duma origem sagrada do nosso ADN.