Textículo (*) s. m., texto ridículo; texto pequeno. (* não existe no dicionário)
13.3.09

 

Já aqui escrevi sobre esta banda de que agora destaco o video.

 

"Artif, em contrabandês, Pão!
Contrabandês: “uma miscelânea de sons apadrinhados do espanhol, francês e até do inglês, mas que sempre teve como base o português puro”. Mais do que “contrabandear” bens materiais, o contrabandista era um veículo de cruzamentos culturais – a língua, os costumes, a comida e claro, a música.
Hoje este contrabando é temporal, unindo os ritmos que ecoavam pelos montes, com toda a música que hoje se chama: música do mundo.
À música alia-se o Vídeo, numa projecção que segue a estória dos personagens de Artif (totalmente filmada pelos mesmos), e que visualmente transporta o espectador para o seu universo. Ambos os elementos se fundem e se confundem
"

 

Destaco também o artista e principalmente amigo, homem de mil projectos e dos sete instrumentos.

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6.11.08
Vilões ou heróis locais, criminosos ou comerciantes livres, os contrabandistas fazem parte dum imaginário romântico, no longínquo ano de 1869 o bisemanário republicano "O Patriota" publicava "a livre troca dos productos naturaes entre Portugal e Hespanha", defendendo o contrabando e o livre trânsito de "trigo, lã, aguardente de Zamora, assucar de Havana, tabaco e o mais que se quizesse".
 
Em 2008, 18 de Outubro. Estive lá, na primeira vez. Na primeira apresentação pública dos Artif (link no myspace Artif). Algures nas serranias da raia em contrabandês se sussurra, nessa língua artif é pão. No palco, estes contrabandistas, cozem outro pão, são os ritmos e as melodias, são as palavras e o indizível, a música!
 
O contrabandista precisa de pão ... e não precisamos, todos!
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