Em Espanha, na sequência da legalização do casamento entre homossexuais, os registos de nascimento deixaram de conter as palavras “mãe” e “pai” (sim, fiz a difícil tradução do castelhano) para passar a conter as designações “progenitor A” (nos casos heterossexuais, para o pai) e “progenitor B” (idem, para a mãe). Deixando agora também de lado o insultuoso que é para uma mãe ser o progenitor “B”, como se houvesse ordem na importância dos progenitores (o machismo não incomoda tanto como “a homofobia”, pelos vistos)... Não aceito que para dois gays poderem casar eu tenha que passar a ser vista perante o Estado e, logo, toda a sociedade, como o progenitor A ou o progenitor B dos meus filhos...
A guerra que foi por causa da palavra casamento, para depois atirar fora mães e pais!?
A ser verdade... se é para isto, ide-vos sentar em cima dum nabo.