Textículo (*) s. m., texto ridículo; texto pequeno. (* não existe no dicionário)
9.7.09

Este post é para aqueles que ainda não encontraram um objectivo na vida ou um passatempo que os torne famosos.

 

O site The Universal Record Database é o guardião dos recordes mundais mais estúpidos daqueles que não figuram no livro do Guinness. E se acham que maior Ensopado de Borrego do mundo em Mourão é uma parvoíce, que não é, o que dizer do recorde mundial de tempo a rodar uma bola de basquet no dedo mindinho com bigode falso de metro e meio nas ventas.

 

Se perderem 5 minutos no site verão que até este é o menos absurdo. :)

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17.4.09

Este tipo continua a cruzar-se comigo, ontem mais uma vez no ted.com, Tim Ferriss.

 

 

Da primeira vez, algures na internet em exemplos num artigo sobre gestão de tempo, a segunda na livraria do El Corte Inglés através do seu livro "4 Horas por Semana - Trabalhar Menos, Produzir Mais", que comprei e nos coloca questões às quais fugimos responder. Nem sempre claro mas pragmático, este empresário, campeão de tango, lutador de kickboxe chinês, multiplica-se em actividades porque afinal multiplica o seu tempo. O último capítulo do livro fecha tão poético como avassalador.

 

"(...)Tenho relido muitas vezes uma parte da carta dela e espero que faça o mesmo. Aqui está.

DANÇA LENTA

Já alguma vez viste miúdos

Num carrossel?

 

Ou escutaste a chuva

A bater no chão?

 

Alguma vez seguiste o voo errático de uma borboleta?

Ou contemplaste o sol a esbater-se na noite?

 

É melhor abrandares

Não dances tão rápido.

 

O tempo é curto

E a música não vai durar.

 

Passas pelos dias

A correr?

 

Quando perguntas: como estás?

Ouves a resposta?

 

Quando o dia termina,

Ficas deitado na tua cama

 

Com as próximas cem tarefas

A girar-te na cabeça?

 

É melhor abrandares

Não dances tão rápido.


O tempo é curto

E a música não vai durar.


Alguma vez disseste ao teu filho

Fazemos isso amanhã?

 

E na tua pressa

Não reparaste na tristeza dele?

 

Alguma vez perdeste o contacto,

Deixaste uma boa amizade morrer

 

Porque nunca tinhas tempo

Para telefonar e dizer 'Olá'?

 

É melhor abrandares

Não dances tão rápido.


O tempo é curto

E a música não vai durar.


Quando corres tão depressa para chegar a algum lado

Perdes metade do divertimento de lá chegar.

 

Quando te preocupas e aceleras pelo dia afora,

É como atirar fora um presente por abrir.

 

A vida não é uma corrida.

Vai mais devagar.

 

Ouve a música

Antes da canção acabar."

 

 

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15.4.09

Goldman Sachs fez desaparecer Dezembro, via Diário Económico.

 

O que é preciso para mandar a tropa, também, atrás destes piratas!

 

Para a próxima façam desaparecer Abril. É muito chuvoso, passava-se logo para Maio que é mais cálido! :)

 

 

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2.10.08

O tempo pode ser medido, catalogando o crescimento das nossas memórias e as mudanças que se operam na nossa percepção. Doutro modo, o passado é feito do que nos lembramos e crescimento consistente dessas recordações cria uma seta do tempo, que nos indica um possível futuro, esse para o qual nos dirigimos. Mas tal como o reflexo do espelho, esse futuro, já faz parte da nossa memória, com os nossos desejos, sonhos e esperanças. E estas parecem seguir sempre, à nossa frente.


Este devaneio foi despoletado por um email enviado pelo Karim, um amigo de outras andanças. Enviou-me fotografias da pequena vila onde vive, no oeste do Irão, no meio de montanhas, atravessada por um rio, com belas cascatas. Mostrava também a propriedade onde vive, que pertence à sua família à 600 anos.

O tempo, a memória, são por norma complicados e relativos. 600 anos é muita memoria.

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