Afastem essa cicuta de perto de mim, cada vez que se folheia o jornal espreme-se dele um concentrado de narrativa avarenta, de manhoso julgamento e criminosa impunidade num embrulho de gosto discutível.
Agora é altura de mandar vinte e dois novos patetas para o mausoléu sumptuoso com a missão de garantir que o crédito nacional se mantêm e com isso a própria existência da nação. Até porque estamos já fartos desta dívida e queremos uma nova e para tal contamos com a aldeia dos duzentos e trinta macacos, confortáveis em atacar quem não se pode defender, escarafunchando nos restos da república uma "moeda" que aquela máquina de vending aceite e cuspa uma obra pública ou uma legislação à medida.
Políticos com visão!? Mais facilmente me cruzarei, antes do dia terminar, com uma cabra de três cabeças. Quem sabe consiga sonhar, antes de me apagar. Tirem-me esse frasco da frente. Deem-me lá o boletim que eu voto!