Textículo (*) s. m., texto ridículo; texto pequeno. (* não existe no dicionário)
3.2.09

Um tipo manda um "bitaite" sobre o andar ecológico da carruagem e a rapaziada começa logo a mandar larachas. Vou elaborar sobre algumas: deixa de "blogar", para além da electricidade que consomes, os computadores estão cheios de metais pesados e material não reciclável e já agora desfaz-te da televisão, só te faz perder tempo que podes usar a fazer manteiga; e porque não desligar a electricidade a partir da nove da noite como fazem na Coreia do Norte.

 

Nada de piscinas que ocupam muito espaço e desperdiçam imensa água, cheias de composto para o cultivo de soja, é que era. Não arranjes animais de estimação, é uma inconsciência, com tanta fome no mundo, um cão-de-loiça ou um gato peluche de fibras de cânhamo serve e se já tiveres, escova-o aproveitando o pêlo para tricotar uma camisola e fazeres-te passar por um ecomartir; faz exercicio, mas não abuses, senão ficas com muita fome e capaz de comer metade dos nabos que crescem por perto, porque esquece tudo o resto que cresce a mais de cem quilometros, os morangos, bananas, mangas, chocolate, café, o whiskey, etc, a não ser que provenham de comércio justo; salva as árvores eliminando o uso de papel-higiénico e todos os produtos de de limpeza pessoal e caseira e vive como no século XVI.

 

 

 
Nunca vás a um sítio para onde tenhas de voar ou ir de carro, toca a andar a pé, podes gozar a paisagem duma praia brasileira em postais de papel reciclado impregnado de pigmentos naturais e assim gozar as tuas férias pertinho de casa levando os míudos ao parque infantil, de preferência adoptados no terceiro mundo, porque o mundo já tem população suficiente.

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De texticulos a 3 de Fevereiro de 2009 às 16:19
Tirando a parte do séculos XVI! :)