Quem me conhece sabe que, no íntimo, o ano verdadeiramente começa hoje. Parvoíces! Então por estes dias que faço a resenha o ano que passou e de alguma maneira olho para o que se aproxima e tento vislumbrar-lhe o sentido.
Olhando para trás, houve sucessos e fracassos. Faz parte. Podia ter feito melhor. E quando me preparava para dar uma nota positiva ao ano, eis que me lembro duma falha. Condenável, este esquecimento!
Por isso proponho-me, neste ano, inspirar oxigénio e expirar dióxido de carbono. Vou, sempre que possível, manter a temperatura corporal nos 37º. Prometo continuar a exercer força gravitacional no Sol e nos restantes planetas, há que aproveitar a massa acumulada de cerveja e farturas. Comprometo-me a jamais ultrapassar a velocidade da luz e trabalharei de forma eficiente, fazendo uso da lógica e do bom senso, assegurando que tal comportamento jamais me posicione num lugar de chefia. Comprometo-me a continuar a ser eu próprio, existindo e gerando calor, contribuindo assim para o aumento da entropia do Universo e no processo continuar a chatear a malta, por mais de uma vez. Cheira-me que vai ser um bom ano e que vou cumprir os objectivos.