Na fase seguinte, que julgo agora estar a findar (agradecia que alguém me avise se já não findou), foi escolhido apenas um lado da baia para extravazar dos constrangimentos anteriores e a labuta diária. Uiii, é o que não se extravazou, notavelmente, vazou muitos dos cansaços de outrora, diluídos na companhia dos bravos "gauleses" em longas conversas, maratonas etílicas e animadas jantaradas.
Esta fase está também marcada pela segunda diáspora, esta global, exagerando um pouco, pelo menos até à cinco minutos atrás nenhum de nós tinha atingido as coordenadas 82°06′S 54°58′E, o lugar mais inacessível da Antartica e o mais frio do planeta, embora concerteza tenhamos ideias de alguém que não desdenharíamos mandar para lá (deixemos a política para outros posts). Os destinos são vários, tantos quantas as razões que lá nos levaram, o importante mesmo, é que o espiríto da malta do parque de baixo renasce, limpa-se, desintoxica-se, renovando a paixão por esse território mental que todos partilhamos e afagamos a cada regresso, mesmo quando semanal.
Termino aqui esta revisitação do passado com uma frase que ouvi à uns anos dum famoso empreendor norte-americano, "O caminho que se afigura à nossa frente é mais comprido do que aquele já percorrido" e com o brinde pouco consensual mas ubíquo, que será incansavelmente repetido dentro de 72 horas, durante as próximas semanas: Por toda a merda que há-de vir!