Textículo (*) s. m., texto ridículo; texto pequeno. (* não existe no dicionário)
16.11.09

Uma trupe de gandins aproveitou-se da única distracção que a ave que jamais morre para roubar uma porção das suas cinzas e delas forjar uma amizade que vagueia as sete partidas do mundo, quiça, até ao fim da rua.

 

Foi um percurso de busca, de autonomia, de recreio e de partilha. Dessa fase são bastas as recordações que, volta e meia, em ébria companhia vêm à tona. Os retiros, o acampamento, as canções e coreografias para a festa de Natal, as partidas, as cisões com a hierarquia que se pretendia fazer introduzir e outras mais.

 

Nas escapadelas ao parque alicercou-se a  etapa seguinte, marcada pelo fim da idade da inocência.

 

 

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De Uma vida qualquer a 17 de Novembro de 2009 às 11:20
Nem vais acreditar do que me acabo de lembrar ... não, nada disso! Foi mesmo do refrão de certa música, hino da tal ave. Impressionante o que armazenamos nas prateleiras do nosso cérebro, sem ter consciência.
Besos guapo

De Margalhos a 17 de Novembro de 2009 às 12:25
«Ou comem todos ou há moralidade» - E tem sido sobre esta mesma égide que nos temos retroalimentado na caminhada desde tempos idos, iniciada.

«Existia uma encruzilhada, escolhemos percorrer o caminho menos percorrido.»

Bem haja a todos vós que têm proporcionado as viagens mais fantásticas que a Vida pode conceder.

De Ana a 17 de Novembro de 2009 às 15:56
Fénix
É das cinzas renascer
Fénix
Olhar a vida e viver
Fénix
É sentirmo-nos irmãos e então dizer:
Fénix - amizade a crescer.
Caramba, há quanto tempo não me lembrava da única música que compus em toda a minha vida (e o carácter único explica-se bem ao olhar para ela, certo? :-))
E o João, co-autor da dita, gostava, a partir de certa altura, de a cantar alterando o "e" do nome por um "o".
Belos tempos... idas ao parque, conversas que nunca acabavam (para desespero dos vizinhos do espaço), violas, canções, uma mistura do que preparávamos no grupo com a amizade cá fora...
Obrigada por esta recordação.
Bjs

De texticulos a 17 de Novembro de 2009 às 16:12
Bemvindos "y bienvenida".

Já lá vão uns anitos desde que esta aventura teve ínicio.

De Ana a 17 de Novembro de 2009 às 16:44
É verdade... mas agora estamos espalhados por essa aldeia global, demasiado aldeia para impor fronteiras ao trabalho, mas demasiado global para promover a reunião física do grupo :-(
Temos de arranjar uma maneira de juntar toda esta malta, um destes dias. Não dois ou três, mas o grupo mais completo que a distância permita reunir.
Podíamos estabelecer um "Feriado Foro-Amorense" (porque para conseguirmos a caracterização como Internacional é capaz de lhe faltar «um bocadinho assim» :-)) de celebração desse fantástico grupo, cujas raízes estão implantadas nas cinzas do passarito, mas cujos ramos se estenderam muito mais além. Que vos parece?

De texticulos a 17 de Novembro de 2009 às 16:59
Por um deste dias temos mesmo que nos encontrar, já que o "no worries mate" está quase a chegar.